Blog do Luiz Fernando

CANSEI de tentar modificar a Constituição deste País. Toda discussão sobre política hoje é contraproducente. E o negócio é produzir. Bola pra frente. Como a propaganda é a alma do negócio, sou advogado, faço contabilidade, e atendo 6h por dia no escritório e 24h por dia na internet. Um dia chego onde quero. E O QUE EU QUERO MESMO É VOLTAR PRO SERVIÇO PÚBLICO...

13 dezembro 2005

Outra do orkut (depois eu passo o link) - Uma idéia a ser desenvolvida

PESSOAL 14/10/2005 22:23O problema está na formação do povo. Mas não pensemos o povo como um ser abstrato em que nunca nos encaixamos. O POVO SOMOS NÓS, E O ORKUT É O ÚLTIMO REFÚGIO DE UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO: NÓS, A CLASSE MÉDIA BRASILEIRA.Exemplo: sou advogado. Em todas as faculdades de direito você só aprende, sober filosofia do direito, Hans Kelsen, que foi um positivista ferrenho, ou seja, só vale o que aí está escrito, só vale o que é imposto, não nos cabe discutir a justiça das leis. Nada mais é ensinado, até porque nada mais se tem vontade de aprender, todo mundo na faculdade (e na vida de um modo geral) pretende apenas ser um exímio marcador de x para passar em algum concurso e viver feliz pro resto da vida, como se isso fosse possível sem ter que fechar os olhos para toda a podridão que nos cerca e sermos alienados pelo resto da vida, e termos que acreditar no papai noel, no coelhinho da páscoa, no desarmamento como solução para a violência e na inocência e pureza de todos os parlamentares e membros do Poder Executivo.Aí você tenta ler Hayek, que era tão austríaco como Kelsen, mas que era liberal, e que enxerga a lei como consenso de uma comunidade, e que inclusive questiona sobre a necessidade de uma lei IMPOSTA, estudando sobre a auto-regulação de uma comunidade. Claro que isso apenas funcionaria em um lugar em que o poder político fosse fracionado e o princípio da subsidiariedade realmente fosse respeitado - até porque tem origem natural.Agora, no Brasil, a pluralidade de visões de mundo não tem vez, pois tudo aqui vem ditado de Brasília, o Distrito Federal, em formato de ralo e bem no centro de tudo, aquela cidade - muito bonita aliás - feita de monumentos e onde todos os funças sonham em ter um cargo em comissão um dia, uma cidade que parece saída de um filme futurista dos anos 50 sugando toda riqueza nacional, onde vive gente cuja única atividade é manter o "sonho" vivo, às custas do suor do resto do Brasil. E todos de olho na telinha, acompanhando o circo dos horrores de uma classe política degenerada.